segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Repúdio à calhordice




Mais uma vez o Libertadores y America empresta sua voz aos excluídos, fazendo coro à multidão de indignados com os absurdos causados por dirigentes amadores. O calhorda da vez é Peter Siemsen e sua corja de cancerosos amadores.
A diretoria do Fluminense Football Club desrespeita mais uma vez seu torcedor ao negar o ingresso de meia entrada ao Estádio João Havelange para o jogo contra o Nacional do Uruguai, dia 23/02/2011, em partida válida pela Libertadores da América. Enquanto a grande maioria dos estabelecimentos que proporcionam cultura acata a lei do ingresso de meia entrada com um mero boleto de pagamento, a diretoria do Fluminense nega esse direito – outorgado por lei – ao seu torcedor, que tanto já sofreu com rebaixamentos, lambanças, fanfarronices e mentiras deslavadas.
Na fase eliminatória da Libertadores de 2008, a maioria dos ingressos foi vendida a preços caríssimos. O da final contra a LDU foi aumentado em cima da hora. Isso sem contar que grande parte dos ingressos foi vendida dentro do clube, sem que o torcedor comum tivesse acesso, enquanto cambistas vendiam na internet com o valor dobrado.
No último jogo do Campeonato Brasileiro de 2010, contra o Guarani, a imprensa noticiou que misteriosa e rapidamente os ingressos se esgotaram, enquanto uma multidão, que sempre está com o time, nos piores e nos melhores momentos, não conseguiu assistir a partida. Antes que digam que o jogo foi televisionado... deixemos a hipocrisia de lado. Temos o direito de ir e vir. E também de assistir aos jogos no estádio.
Desta maneira, a diretoria nos brinda com mais um lamentável episódio dentre os piores momentos da história do clube: rebaixamentos para a Série B do Campeonato Brasileiro, rebaixamento para a Série C do mesmo campeonato, fiascos nos anos 90 contra clubes inexpressivos do Campeonato Fluminense e o maior dos absurdos: cobrir de pó arroz a pele de atletas negros. Será esse o exemplo de fidalguia que esta diretoria quer passar? De que os tempos não mudaram? Que o Fluminense é time da elite somente? De que o torcedor tricolor que não possuir bom saldo bancário deveria ter o bom senso de não torcer para um clube elitista, bairrista e com passado racista?
O Libertadores y America acredita que a equipe do Fluminense (jogadores e comissão técnica) não compartilha dos mesmos objetivos da diretoria tricolor. Enquanto os primeiros lutam para conseguir o título inédito, esta diretoria doente almeja disputar uma Libertadores com estádio vazio.
A Libertadores é uma festa para o povo. Do contrário não haveria sentido este nome: Libertadores da América. Que liberdade é essa? Onde está a América livre? Qual país na América do Sul é desenvolvido (rico)? Sendo assim, somos todos pobres. E não há distinção entre sul-americanos, seja no Brasil, Chile, Equador ou Bolívia. A parcela rica de nenhuma torcida na América do Sul consegue lotar um estádio de grande capacidade. Deixemos a calhordice de lado. Cobrar 60R$ para ficar atrás do gol é pilantragem. 80R$ para as laterais, muito mais então. O programa Guerreiro Tricolor também é ridículo. Vender esse Campeonato Estadual cheio de politicagens, com arbitragem mal-intencionada junto com Libertadores nem é passível de discussão.
Apesar de não ter a mesma origem, a diretoria do Fluminense poderia se inspirar no exemplo do passado vascaíno, que construiu um estádio para não estar atrelado à politicagem dos quatro grandes de outrora. Não digo construir um estádio, mas trazer o povo para junto de si. Porque é o povo que ajuda com críticas construtivas, com a lembrança de um jogador esquecido no elenco, com esquemas táticos discutidos em mesas de bar ou papos virtuais.
Há um exemplo lindíssimo para o Fluminense nesta mesma Libertadores. O clube peruano León de Huánuco manda seus jogos em um estádio com um morro atrás. Quem não pode pagar sobe o morro e participa do jogo. Proibir o povo de participar da festa da Libertadores? Nem pensar. O Peru é um dos países mais pobres da América do Sul. Não faz o menor sentido lutar para disputar a mais importante competição sul-americana para o privilégio de meia dúzia.
Acorda, Peter Siemsen!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Resumão da 1ª rodada

Em primeiro lugar peço desculpas aos leitores do Libertadores y America pela falta de postagens no blog. Foi que retornei das férias e realmente fiquei sem tempo. Não deixei de acompanhar as partidas, que estão eletrizantes afinal, mas não tenho tido tempo para resenhar os jogos. A partir de agora farei então breves comentários das partidas acompanhadas. Eventualmente farei uma postagem mais detalhada para algum jogo em especial.

Grupo1

San Luis 1 x 2 Libertad

O mexicano San Luis recebeu a boa equipe paraguaia do Libertad em casa e não se deu bem. Envolvido na maior parte do jogo pelos paraguaios, pouco conseguiu fazer em campo. Já o Libertad mostrou porque sempre disputa a Libertadores. Toques rápidos e objetividade nas conclusões elevaram-nos ao status de melhor equipe do Paraguai na atualidade.
Os gols foram de Pavlovivh e do ótimo Aquino para o Libertad, Cavallo marcou para os mexicanos.
Vale lembrar que o San Luis e o Chivas Guadajara foram os clubes mexicanos punidos na vexatória edição da Libertadores de 2009, que com a ameaça da gripe suína foram eliminados daquela edição, retornando nas oitavas-de-final da edição seguinte.
O Libertadores y America mostra seu repúdio diante desta atitude discriminatória e amadora.
O outro jogo deste grupo foi Once Caldas 0 x 3 Universidad San Martin, não acompanhado pelo Libertadores y America.

Grupo 2

León de Huánuco 1 x 2 Junior Barranquilla

O Junior Barranquilla teria vencido este jogo com grande facilidade se não pecasse no fim da partida, onde quase cedeu o empate ao caçula em Libertadores León de Huánuco. A equipe colombiana foi melhor em quase todo o tempo de jogo, mostrando melhor técnica e experiência em competições internacionais. Logo nos primeiros minutos o León tem um jogador expulso, o que tornou as coisas mais fáceis para o Barranquilla. Os gols saíram naturalmente e só não houve um placar mais elástico por displicência dos colombianos, que desperdiçaram muitas oportunidades. No fim da partida o León se impôs diante de sua torcida e foi à frente, sufocando o adversário e empurrado pela massa. Em uma bomba de fora da área, o León consegue diminuir e quase empatar, mas ficou por aí mesmo.
Ponto interessante em se acompanhar uma Libertadores da América é constatar que ela é uma festa para o povo. Vários peruanos subiram um morro atrás do estádio para assistir a esta festa popular, que é a Libertadores, de graça. Parabéns à torcida de Huánuco. O Libertadores y America aprova.
Viáfra e Carlos Bacca marcaram para o Junior Barranquilla e o bom Elias, que ninguém sabe por que estava no banco, diminuiu para o León de Huánuco.

Grêmio 3 x 0 Oriente Petrolero

No estádio Olímpico, o gigante em Libertadores Grêmio mostrou porque é a equipe brasileira sempre mais temida nesta competição. A torcida empurrou os tricolores o jogo todo para festejar no fim. O boliviano Oriente Petrolero até tentou segurar os brasileiros, mas só obteve êxito até antes do gol. Depois o Grêmio comandou, com destaque para o ex-Corinthiano Douglas, que cansou na segunda etapa.
Douglas marcou duas vezes e Gil completou o placar.
O Grêmio ainda precisa de alguns ajustes para ir mais longe nas finais. Já o Oriente Petrolero será a segunda força neste grupo.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Cerro Porteño x Deportivo Petare

Em Assunção no Paraguai, Estádio General Pablo Rojas, a torcida do Cerro Porteño protagonizou episódio lamentável – uma briga entre seus próprios torcedores paralisou a partida por 4 minutos, e justo em momento de pressão da equipe local – e uma grande festa ao final da partida.
O Cerro Porteño começou o jogo melhor, mais empostado na frente, ao que o Deportivo Petare – antigo Deportivo Italia, que mudou de nome para se desvencilhar da herança italiana e buscar novos torcedores na periferia da cidade de Petare – buscava os contra ataques. A referência da equipe paraguaia foi o atacante argentino Nanni: todas as jogadas o buscavam para a finalização. Porém o jogo seguiu em tom morno.
A partir dos 32 minutos, o Cerro se encontra na partida e impõe sua pressão. Lucero aparece no jogo e Nanni finaliza para fora. Aos 33, chute de longe de Julio assusta o goleiro e aos 35, outro lançamento em profundidade para Lucero, que cruza para Nanni na meia lua bater de canela para cima. A pressão seguiu até o término do primeiro tempo, enquanto o Deportivo Petare conseguiu uma boa chance de gol, no que seu atacante não chegou a tempo para receber o lançamento.
O segundo tempo começou eletrizante, mostrando aos torcedores que a Libertadores 2011 já começou. O Deportivo Petare voltou aceso. Logo no 1º minuto, Guaza arrancou pela direita no melhor estilo Guerron, passou pelo marcador, cruzou para Sinisterra, que chegou adiantado na bola e deixou passar.
O Cerro respondeu com ótimos contra ataques. E o jogo ficou bem dinâmico, mais aberto, onde cada equipe atacava por vez. Os Porteños dependiam da inteligência de Lucero para cadenciar as jogadas e decidiu parar de buscar exclusivamente Nanni, encontrando boas alternativas em Julio. O Deportivo Petare procurava acionar Guaza, explorando sua velocidade.
Aos12 minutos, o Cerro equilibrou a partida e inibiu as subidas do Petare. A torcida passou, então, a jogar com o time, alertando, inclusive, a defesa, cantando as jogadas.
Os 24, num ótimo lançamento, Nanni de cabeça abriu o placar, sem chances para o goleiro da equipe Venezuelana. O Deportivo sentiu o gol e o Cerro Porteño dominou amplamente. Numa boa jogada do recém contratado atacante Pavlo, ele interceptou uma bola da defesa, girou na frente dos marcadores e chutou forte para a defesa do goleiro: poderia ter sido o segundo dos paraguaios.
E Pavlo entrou tão bem que aos 31, marcado por três, conseguiu espaço para chutar por cima dos defensores e a bola descair para difícil defesa do goleiro adversário.
Apenas aos 38 minutos, o Cerro diminuiu o ritmo, e o Deportivo tentou ocupar os espaços, mas o time já não se encontrava mais em campo. O nervosismo imperou mostrando a deficiência técnica de alguns jogadores.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Liverpool (Uru) x Grêmio




Liverpool de Montevidéu e Grêmio estrearam na Libertadores da América fazendo jus ao acirramento pelo qual a competição é conhecida. Desacreditada até mesmo pela imprensa de seu país, o Liverpool mostrou-se um time funcional e rápido quando envolve seus três principais jogadores: o ótimo meia Franco, e os atacantes Guevara e Alfaro.
Mas foi o Grêmio que começou melhor: logo aos 6 minutos marcou. Uma bola levantada na área, o goleiro uruguaio complicou-se dentro da pequena área e André Lima, ex-Botafogo, cabeceou torto, apesar de livre. A bola bateu no travessão e tocou o corpo do goleiro, entrando para as redes.
Rapidamente o time uruguaio respondeu, acionando seu melhor jogador em campo, Franco, que numa cobrança estupenda de falta colocou a bola nas redes, porque o goleiro gremista estava adiantado.
O Liverpool equilibrou a partida, mas o Grêmio voltou ao ataque, e numa cobrança de falta, Douglas alçou a bola na área e mais uma vez o goleiro uruguaio falhou bisonhamente, juntamente com sua defesa, que deixou André Lima sozinho para cabecear. Mas este foi solidário com a defesa uruguaia e também errou a cabeçada, no que matou o goleiro do Liverpool, que não conseguiu alcançar a bola: Grêmio 2x1.
A partir daí, a equipe de Montevidéu sentiu o golpe e os brasileiros dominaram. Lampejos de jogadas somente saíram dos pés de Franco. E foi ele mesmo que cobrou o escanteio direto na cabeça de Guevara, cabeceando no contrapé do goleiro Vítor.
Desta vez foi o Grêmio que sentiu e a partida que dominava passou a ser equilibrada.
No segundo tempo, a equipe do Liverpool melhorou, chegando até mesmo a encurralar o Grêmio e tendo boas chances de virar o placar. Aos 12 minutos, após insistência do atacante Alfaro, ele conseguiu ganhar mais uma disputa com o lateral Gabriel, cruzou na área e Franco, sem ângulo, conseguiu achar espaço para bater e assustar o goleiro gremista.
Aos 28, um fato lamentável e desnecessário ocorreu: em dividida com o goleiro Castro, André Lima chuta o uruguaio e a confusão se generaliza, paralisando a partida por alguns minutos. André Lima leva cartão amarelo.
O Liverpool segue pressionando, mas com a saída de Franco, o melhor jogador da partida, sua equipe perdeu o poder de criação das jogadas. Alfaro assumiu a responsabilidade, porém sem a mesma qualidade técnica. E o jogou seguiu para seu término assim. Para quem achava que a Libertadores dependia apenas de times brasileiros este foi um grande recado dado pelo modesto Liverpool do Uruguai.

E a Concacaf vem aí com cobertura do Libertadores y America...

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Independiente x Deportivo Quito


O primeiro tempo desta abertura da Libertadores da América 2011 foi para ser esquecido para os Rojos. Jogo de qualidade técnica muito ruim onde ambas as equipes nada criaram no decorrer da partida. Ambos abusaram de faltas – com uma proporção muito maior por parte dos equatorianos, que retiraram um jogador do Independiente da partida logo em seu início.
O Independiente dominou todo o 1º tempo enquanto a equipe equatoriana apenas se defendia com todos os seus jogadores atrás. Ninguém soube porquê o técnico Mohamed insistiu em prender seus 3 zagueiros na defesa. Apenas aos 40 minutos o Independiente acordou e acelerou seu ritmo para marcar, mas foi em vão.
Já no 2º tempo El Rojo veio pressionando e muito mais veloz. Tanto que tiveram três oportunidades de gol e marcaram aos 4 minutos, com o ex-corinthiano Defederico. Em um cruzamento pela esquerda, o defensor cortou mal e acabou ajeitando para ele marcar de trivela para o gol: 1x0.
Logo em seguida veio a resposta do Deportivo. Mas a bola foi tocada para fora. O Independiente recuou, o Deportivo ocupou esses espaços. Aos 18, um grande lançamento para a área argentina, Perea deixou passar e sobrou para o ex-santista Quiñonez tocar para o gol vazio, mas inacreditavelmente ele matou a bola, esperando os defensores chegar para chutar em cima deles. Resultado? Foi sacado do time. Em seu lugar entrou o argentino Rodas.
Aos 24 o Independiente se lança ao ataque e, numa cobrança de falta, Rodríguez recebe livre de marcação para ampliar o marcador. Assim, praticamente sepultou as chances equatorianas, que por sinal tem uma defesa muito fraca que se complica sozinha. Após o segundo gol, um festival de erros grotescos foram encenados pelo Deportivo Quito.
Ainda próximo do fim da partida, o Independiente quase marcou o terceiro: Rodríguez arrancou com o último fôlego que lhe restara, partiu para dentro da área, deixou Parra livre para escolher o canto e fuzilar. É, mas Parra se solidarizou aos seus companheiros equatorianos de Libertadores nas lambanças. Resolveu matar a bola, olhar, esquecer o que iria fazer, para ser desarmado por eles.
Respondendo ao leitor Raphael, que tanto gostou dos chifrinhos vermelhos no túnel de saída para os vestiários: a camisa azul do Independiente é uma superstição tradicional da equipe. No primeiro jogo eles vão a campo de azul, no segundo de vermelho. O escudo bem diferente do atual nesta camisa é uma homenagem ao antigo escudo. E aí vai um link da bola oficial Nike T90 Ascente desta Libertadores da América que você acompanha aqui, no seu blog de futebol latino-americano.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

À espera do Independiente

Outra equipe que vem levando a sério sua preparação para a Libertadores da América é argentino Independiente. El Rojo já contratou dois jogadores fundamentais para a disputa da competição: o lateral esquerdo colombiano Iván Vélez, que já defendeu o Once Caldas e o meia ex-corinthiano Matías Defederico, que retorna ao seu país de origem. Além destes dois reforços, o Independiente ainda manterá o time campeão da Copa Sulamericana 2010 - vencida numa final eletrizante contra o Goiás.
El Rojo segue se preparando nas areias do Mar del Plata para a disputa da fase eliminatória da Libertadores, que será dia 25 de janeiro contra o Deportivo Quito. E o técnico Mohamed espera confiante, porque 2011 reserva muito trabalho para o Independiente, que terá pela frente, além da Libertadores, a Recopa Sulamericana contra o Internacional, o Torneio Suruga Bank contra o Jubilo Iwata do Japão e, claro, o Campeonato Argentino.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Nacional embalado para a disputa do título




Falando dessa Libertadores 2011 que promete vejamos como anda uma das equipes favoritas ao título: o Nacional de Montevidéu. Caindo no chamado grupo da morte, que conta ainda com Argentinos Juniors, Fluminense e América do México, o Nacional vem com grandes destaques em sua equipe. A maior estrela de sua companhia é sem dúvidas o brilhante meio-campo argentino Marcelo Gallardo. Vascaínos não têm boas recordações dele. Suas bolas na trave ainda estão vivas em suas memórias, mesmo tendo eliminado o River Plate, clube onde Gallardo teve o auge de seu futebol. E é em busca desse futebol que o Nacional o contratou. Sua técnica incrível e visão de jogo apurada são seu ponto forte para levar El Decano a frente.

Porém, os destaques do clube uruguaio não param por aí. O meio-campo Raúl Ferro, que foi o melhor jogador da equipe na Libertadores de 2010, continua em 2011. Seu futebol alia força e técnica, é um jogador que não desiste de uma jogada e sempre está brigando pelos espaços para chutar a gol. Portanto, cuidado com ele.

Há ainda o volante brasileiro Anderson Silva, que retorna ao futebol uruguaio depois de atuar na Inglaterra e para o clube que o projetou. É considerado contratação de peso no Uruguai.

Além destes três jogadores, o Nacional possui uma equipe coesa, de futebol aguerrido, de muita raça, apesar de pesado em campo. Então quando a bola rolar, todos saberemos que a batalha começou.